Uma pessoa faz-se psicanalista pelo estudo dos próprios sonhos (pg 21 de 144).
Nossas elaborações oníricas noturnas mostram, de um lado a maior semelhança externa e o mais íntimo parentesco com as criações da alienação mental e de outro lado, compatíveis com a mais perfeita saúde na vida desperta (pgs. 21 e 22 de 144).
Quando acordados, costumamos tratar os sonhos com o mesmo desdém com que os doentes rejeitam as ideias soltas despertadas pelo psicanalista (pg. 22 de 144).
Nem todos os sonhos são estranhos, incompreensíveis e confusos para a pessoa que sonhou (pg 22 de 144).
A criancinha sonha sempre com a realização de desejos que o dia anterior lhe trouxe e que ela não satisfez. Estaria certamente resolvido, e de modo satisfatório, o enigma do sonho, se o do adulto não fosse nada mais que o da criancinha: realização de desejos trazidos pelo dia do sonho. E o é de fato. As dificuldades que esta solução apresenta removem-se uma a uma, mediante a análise minuciosa dos sonhos (pg. 22 de 144).
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